
Para iniciar a discussão sobre Denotação e Conotação, vou expor um texto de Mário Quintana, editora Globo, 1983. Caderno H. Porto Alegre.
O trágico dilema
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Depois da passagem, pergunto: como entender a palavra "burro"? Evidentemente, não está sendo usada para designar o animal quadrúpede, asinino. Está empregada no sentido figurado, significando "aquele que não possui inteligência, estúpido, tolo". O simples fato de a palavra "burro" ser empregada como adjetivo já indica que se trata de um uso expandido, ou seja, o senso comum entende que o burro é um animal teimoso, estúpido, que dificilmente assimila o que lhe é ensinado. Dessa forma, percebemos que uma mesma palavra pode apresentar diferentes significados, ocorrendo duas situações:
Denotação - a palavra apresenta-se em seu sentido básico, tal como aparece no dicionário.
Conotação - a palavra apresenta-se com seu significado alterado, permitindo diferentes interpretações, sempre dependendo do contexto em que aparece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário