segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Insurreição Pernambucana


A mais importante e decisiva mostra de descontentamento contra os holandeses estoura em 1645, sob a liderança de Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira, abastados senhores de engenho, que se revoltam contra a opressão holandesa. Aderem também ao movimento o índio Poty (Filipe Camarão) e o negro Henrique Dias.

Vários combates são travados: Monte das Tabocas, com a vitória dos rebeldes, auxiliados pelo governador da Bahia, Antonio Teles da Silva; outra vitória ocorre no engenho da Casa Forte. De 1645 a 1648 a luta prossegue, estabilizando-se, pois os holandeses não conseguiam derrotar os rebeldes.

Em 1648, tem lugar a primeira batalha dos Guararapes, em que os holandeses são derrotados. A segunda dá-se em 1649, com nova vitória do lado luso-brasileiro. O rumo da luta sofre alterações, em função da mudança do quadro político Europeu: na Inglaterra, Cromwell aprova os "Atos de Navegação", em 1651, excluindo os holandeses do comércio inglês. Os conflitos aumentam e acabam provocando uma guerra naval, da qual a Holanda sai derrotada.

Esses acontecimentos trazem consequências sérias para a luta que se trava no Brasil, já que os Estados Gerais são obrigados a diminuir a ajuda aos holandeses, ao mesmo tempo em que a Inglaterra envia auxílio aos combatentes luso-brasileiros. Nesse momento, em 1653, Portugal resolve enviar uma frota de apoio ao Brasil. Todo esse conjunto de fatos assegurava a vitória dos luso-brasileiros, o que obriga a capitulação holandesa em 1654.

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